Notícia - Saiba como reduzir os riscos de doenças...
24/06/2024
Saiba como reduzir os riscos de doenças...
Saiba como reduzir os riscos de doenças respiratórias durante o inverno.
O início do inverno é motivo de atenção para as doenças respiratórias. As temperaturas mais baixas, registradas em grande parte do país, favorecem a circulação dos vírus causadores de infecções como gripes, resfriados e Covid-19.
Um dos fatores que provoca o aumento na transmissão das doenças de inverno é o comportamento das pessoas, que permanecem mais tempo confinadas em espaços fechados e sem ventilação. O ressecamento das vias aéreas pode causar desconforto, dificultar a respiração e piorar quadros de sinusite, bronquite, asma e rinite.
Cuidados básicos, incluindo a vacinação contra a gripe e contra a Covid-19, contribuem para reduzir as chances de infecção e de agravamento das doenças.
O otorrinolaringologista Carlos Barone Júnior, do Hospital Federal do Andaraí (HFA), explica como minimizar os efeitos do tempo seco e da baixa umidade, que são os principais fatores que contribuem para o aumento da circulação de vírus e fungos no ambiente.
“Cobertores e casacos, que ficam muito tempo guardados no armário, fazem aumentar as doenças de inverno, sobretudo respiratórias. As mucosas nasais ressacadas também contribuem bastante”, disse o médico.
Cuidados básicos ajudam a prevenir doenças de inverno
- Cuidados básicos ajudam a prevenir a Covid-19 e a gripe. Evite aglomerações e locais fechados, quando possível, e mantenha a utilização de máscaras em ambientes lotados;
- Higienize as mãos frequentemente com água e sabão;
- Utilize álcool gel quando estiver fora de casa;
- Mantenha os ambientes ventilados;
- Evite tocar os olhos e a boca.
Diferenças entre gripe, rinite e Covid-19
As doenças de inverno podem apresentar um conjunto de sintomas semelhantes. Porém, alguns sinais podem ajudar a diferenciar as doenças.
No caso da gripe, os sintomas são mais intensos, duradouros, e a febre é alta, diferentemente dos resfriados, que são mais curtos e com sintomas mais brandos.
A rinite provoca espirros em sequência, além de acontecer, geralmente, em crises que podem se repetir após 4 a 6 horas.
Já a Covid-19 apresenta quadros bastante variáveis de uma pessoa para outra. Quando presentes, a perda do olfato e paladar podem ser duradouras.
Bronquiolite e pneumonia em crianças
A queda de temperatura também é favorável para a circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), que pode causar infecções nas vias respiratórias, principalmente em crianças menores de 5 anos. O Ministério da Saúde alerta que a prevenção e o diagnóstico precoce podem ajudar a evitar os casos graves.
O VSR é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos e crianças pequenas, que podem causar bronquiolite e pneumonia. O período de sazonalidade do vírus normalmente tem início em maio e se estende até o mês de setembro, podendo se alongar em algumas regiões.
Entre janeiro e abril de 2022, foram notificados no sistema do Ministério da Saúde cerca de 3.600 casos de SRAG causados pelo vírus sincicial. A maior parte dos casos ocorreu em crianças menores de 4 anos.
Os sintomas mais comuns são febre baixa, dor de garganta e de cabeça e secreção nasal. Os pacientes também podem ter febre alta, tosse persistente, dificuldade para respirar, chiado no peito, lábios e unhas arroxeados, que indicam a necessidade de atendimento médico.
Embora o vírus possa afetar pessoas de qualquer idade, os quadros mais graves acontecem em crianças menores de 2 anos, especialmente com menos de 6 meses. Em casos de infecção, o diagnóstico é clínico e pode ser feito a partir de exame de painel viral que detecta a presença do vírus.
Medidas podem ajudar a reduzir os riscos de bronquiolite e pneumonia, como evitar o contato ou exposição da criança com outra pessoa contaminada, reforçar os cuidados básicos de higiene como lavagem frequente das mãos com água e sabão e limpeza dos objetos que podem estar contaminados, como brinquedos.
Fonte: CNN
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